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Mapeamento Identifica Conservação De Manguezais Da Grande Reserva Mata Atlântica

Mapeamento Identifica Conservação De Manguezais Da Grande Reserva Mata Atlântica
Pela primeira vez, pesquisadores de diferentes áreas de conhecimento se reúnem para entender como está a saúde dos manguezais na linha de costa, na área conhecida como Grande Reserva Mata Atlântica. A pesquisa envolve trabalho de campo, nos bosques de mangue, e um mapeamento aéreo feito por drones equipados com câmeras altamente tecnológicas e imagens de satélite. A parceria envolve cientistas do Programa de Recuperação da Biodiversidade Marinha (Rebimar), iniciativa patrocinada pela Petrobras e pelo Governo Federal, e pesquisadores do Laboratório de Geoprocessamento e Estudos Ambientais da Universidade Federal do Paraná (Lageamb/UFPR). O resultado são novos mapas, mais precisos, e que indicam também o vigor da vegetação, com uma precisão inédita da região que vai do nordeste de Santa Catarina, passando pelo Paraná, até o sul de São Paulo. “É um produto inovador. Todos os mapeamentos que foram feitos até então usavam uma escala média, mais generalizada. Desta vez, estamos fazendo um mapeamento bem mais refinado dos manguezais”, explica Otacílio Paz, geógrafo do Lageamb. A geógrafa Laura Beatriz Krama é responsável pelo processamento digital de imagens de satélite e pelo aerolevantamento com drones. “Utilizamos as imagens do satélite CBers 4A, disponibilizadas gratuitamente pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Trabalhando com elas, chegamos numa resolução espacial de 2m. Essas imagens são utilizadas tanto no mapeamento, quanto para obtermos valores referentes aos índices de vegetação dos manguezais”, explica Laura.